Nasceu em Buenos Aires, a 17 de dezembro
de 1936, descendente de uma família italiana. O pai, Mario, era empregado nos
caminhos de ferro e a mãe, Regina Sívori, doméstica. Estudou para técnico
químico, mas mudou de rumo em 1958, com 21 anos, optando pelo sacerdócio.
Entrou nesse ano para a Companhia de Jesus, como noviço
Foi ordenado padre em dezembro de 1969,
nomeado bispo auxiliar de Buenos Aires em 1992, arcebispo da capital argentina
em 1997 e cardeal em 2001 A partir de 1986 viajou para a Alemanha, onde
completou o doutoramento, antes de regressar à Argentina, onde se tornou
diretor espiritual e confessor da Companhia de Jesus
Assumiu no passado posições próximas das
classes desfavorecidas, lamentando a sorte das «meninas que deixam as bonecas
para entrar em tugúrios da prostituição, por terem sido roubadas, vendidas e
traídas». Acerca da homossexualidade, já apelou publicamente ao respeito pelo
indivíduo
É um crítico sem reservas do aborto.
«Nunca é uma solução», afirmou por diversas vezes, acrescentando: «não se pode
limitar o valor supremo da vida nem o direito das crianças por nascer». O
combate às drogas (que definiu como «um mercado da morte») e as críticas à
classe política, que acusou por diversas vezes de «vaidade e falta de humildade»,
são outras características do novo Papa. Até há pouco tempo, como mais alto
responsável religioso de Buenos Aires fazia questão de utilizar os transportes
públicos da capital argentina para contactar com a população e ocasionalmente
continuava a ouvir confissões na catedral de Buenos Aires, como um simples
sacerdote.
Eis Jorge Mario Bergoglio,
triplo pioneiro no Vaticano. Novo Papa Francisco
Primeiro sul-americano, primeiro jesuíta, escolheu
também um nome inédito para o seu pontificado
Espero que Deus presente neste humano agora eleito Papa Francisco, lhe dê a capacidade de conseguir trazer aos homens a Fé e a capacidade de se unirem cada vez mais.
Sempre tendo em primeiro lugar a verdadeira Fé que se cristaliza no ser humano e se transforma em entrega ao proximo através da ajuda e Amor.
Cada Papa tem a
sua caminhada na terra, única e muito pessoal. Mas de se fizer durante o seu
pontificado, caminhada na terra á semelhança do que fez João Paulo II, será um
grande Papa e unirá muito mais a Igreja em torno das doutrinas que nos são pedidas
por que Deus.
Que Deus ilumine os seus caminhos e que a Igreja com a sua
orientação chegue cada vez mais perto daqueles que mais precisam. Seja
materialmente ou espiritualmente. Porque o alimento são tanto deve ser dado ao
corpo como á alma. Ficarei muito feliz. E muitos dos que estiveram ontem naquela praça ou através das TVs, deixaram que as lagrimas de felicidade rolassem pelo rosto tamanha era a alegria e a Fé que depositaram no Papa Francisco.
Mas a maior alegria de qualquer é esta:
Habemos Papa
Rosalino
(Biografia tirada site IOL. Foto internet)