Acerca de Nós

A minha foto
Porto, Gondomar, Portugal
Duas faces voltadas para um rosto risonho e pequenino. O Sol do nosso dia a dia e a Lua dos nossos sonhos pela Noite.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Uma Historia de Adopção e opinião



Foi junto as plantinhas que cresciam nas margens do Rio Nilo que aconteceu um caso de adopção muito bem relatado na Bíblia. Uma princesa egípcia decidiu assumir como seu filho o menino perdido, abandonado, num cesto que encontrara no rio. A sua mãe biológica ficou como sua ama.

Era adolescente quando a adopção foi formalizada passando a com a sua mãe adoptiva, no palácio de Faraó. Chamou-lhe Moisés – que significa “tirado das águas”, nome que lhe recordaria para sempre a sua origem e o contexto socio-político do tempo do seu nascimento.

Em Portugal a adopção foi introduzida no Código Civil no direito de família há três décadas. Reconhecida como uma iniciativa de todo louvável, a verdade é que entre nós tem-se desenvolvido e cimentado a ideia de se tratar de um processo moroso e difícil, impressão que não se mostra destituída de fundamento a avaliar pelos inúmeros testemunhos de tentativas frustradas de adopção ou longos períodos de espera que todos conhecemos e que vemos publicadas nos inúmeros sites por onde passamos.

Sabe-se que são mais de dez mil as crianças que no nosso país vivem em instituições, desprovidas de adequado suporte familiar, na vida de quem a adopção faria a grande diferença!

É bom lembrar aqui que embora deva ter um ambiente familiar, e seja de louvar todo o esforço que se faça nesse sentido, uma instituição de acolhimento, seja ela qual for, não é uma família. Não o é pela sua própria natureza, pelo número de pessoas que agrega, pela forma colectiva como, necessariamente, se organiza. Também não é uma família pela incapacidade inerente à própria criança de estabelecer e consolidar vínculos íntimos a um universo alargado de pessoas, ao invés de uma relação mais ilimitada e próxima.

A integração de uma criança numa instituição deve ser à partida transitória e tão breve quanto possível, só se admitindo de longo termo se esgotados todos os meios de encaminhamento para a integração numa família (seja de origem, de adopção ou de acolhimento)
Sabe-se que o perfil mais procurado para adopção são as crianças de idade não superior aos 4 ou 5 anos, de etnia branca, saudáveis. Esta preferência deixa de fora muitas crianças igualmente providas de condições para um processo de adopção bem sucedido e necessitadas de uma integração familiar. No entanto existem casais que não se importam de todo se a criança é de outra raça ou etnia, parecendo que a dificuldade é a mesma..

Trata-se de uma experiência extraordinariamente enriquecedora para a criança, e também para o casal. Era necessário que o processo fosse menos extenso, menos burocrático e muito mas muito mais eficiente.

Perante tudo isto só quero deixar aqui um aparte: nós não escolhemos nem raça, nem cor nem a etnia, já mudamos a idade para 5, 6 anos e dissemos que nunca separaríamos irmãos, depois disso que mais podemos dizer.

Imagem retirada da internet

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Os Números conhecidos da adopção

Perante estes números, as diversas escolhas, pergunto ainda estou em lista de espera porquê?

Em Março, 2.154 crianças estavam em situação de adoptabilidade, a maioria com idades compreendidas entre os zero e os 10 anos.

Deste total, 811 têm adopção decretada, 626 estão em fase de pré-adopção, 554 aguardam proposta de candidato, 101 estão em vias de integração no seio familiar e 34 estão com alteração do projecto de vida.

Ainda segundo os mesmos dados, dessas 2.154 crianças, 579 têm até três anos, 560 têm entre os quatro e os seis anos, 554 entre os sete e os dez anos, 398 entre os onze e os quinze anos e 63 têm mais de 15 anos.

Já quanto aos candidatos, as listas revelam que existem 2.541 seleccionados e 2.466 a aguardar resposta, preferindo a maioria crianças caucasianas (2.102).

Os números indicam ainda que 2.396 candidatos manifestam a preferência por crianças até aos três anos e 1.296 gostariam de adoptar crianças entre os quatro e os seis anos.

Quanto à preferência por sexos, 699 candidatos gostariam de adoptar meninas e 225 rapazes.

Do total de candidatos à adopção, 10 manifestam vontade de adoptar uma das 103 crianças com deficiência a viver em instituições com condições para serem adoptadas, enquanto outros quatro não colocam obstáculos à adopção de uma das 112 com problemas de saúde graves.




Noticia completa em:http://diario.iol.pt/sociedade/adopcao-instituicao-portugal-numeros-processo-tvi24/1054849-4071.html

Adopção - As perguntas mais frequentes.

Ao passar por vários blogues sites e noticias em geral sobre adopção.
Constatei que tem perguntas que são referidas enumeras vezes e para as quais nunca são encontradas respostas.
Muitas delas acho que deveriam ter uma respostas simples.
Porque se ficam complicadas ao serem respondidas, nunca deixa a resposta claramente satisfatória.

Ao ler hoje um blogue de uma amiga nossa, muitas dessas perguntas voltaram a aparecer.
E desta vez nos comentários que foram feitos, elas são repetidas incessantemente.
E muitas mais nos vêm ao pensamento. Principalmente aos casais como nós, que estão á mais de 3 anos e meio com o processo em aberto.

Deixo aqui as perguntas que vi serem mais usuais.
Mas o interesse era deixar a vossa consideração, quais as respostas que mais gostariam de ver satisfeitas:

Será que interessa a alguém este tipo de demoras?
Será que as processos não são todos iguais?
Será que os procedimentos são iguais em todo o lado?
Será que tem algo que seja extra processo, que ajude a uma mais rápida adopção?
Será que apesar dos anos avançarem e as leis modificarem, os processos são mais longos?
Será que as crianças têm de ficar mais tempo em casas de acolhimento, simplesmente porque é difícil encontrar Pais para os adoptarem?
Será que os processos têm de ser tão penosos, para as crianças como para os pretendentes a adoptar?
Já ouvimos falar muitas vezes na lista Nacional de crianças adoptáveis. Será que funciona? E se funciona, como?

Estas foram as que mais vi serem apresentadas.
Mas gostaria de ver quais as que mais nos/vos preocupam.
Deixem a vossa opinião se possível directa e objectiva

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

20 anos e os Direitos da Crianças... a lembrar


Ao ler nestes dois últimos dias notícias relativas à comemoração dos 20 anos da Convenção dos direitos das crianças, fico a pensar que não deveríamos comemorar.
Antes devíamos era pensar um pouco no que foram estes 20 anos, e o que eles realmente representaram em benefício dessas mesmas crianças.
Os direitos estão escritos em 92 paginas e nem imagino quantos artigos que os compõem...
Mas no entanto (e segundo notícias do TVI24online) morrem por dia 25 mil crianças.
E crer que por terem baixado as mortes (de 12 Milhões em 1990 para 8.8 Milhões), é uma grande evolução...
Sinceramente não gosto de ser pessimista. Mas se por ganância dos nossos governantes mundiais, uma criança morra, então ainda temos muito que trabalhar.
E espero que não queiram comemorar notícias destas.
Deveriam lembrar o dia para melhorar e não para comemorar ou celebrar...
É que saber que, 200 Milhões de crianças com menos de 5 anos ainda sofrem de subnutrição crónica,para mim é um mundo do terceiro mundo (passe a expressão).
Quando seria fácil com baixos custos evitar estas mortes,isto é cinismo na sua máxima prepotência.
Depois congratularem-se (sim é verdade congratularem-se com esta noticia)com esta evolução no que respeita ao decréscimo das mortes, dá para ficar a pensar...

Neste dia fico ainda mais pensativo na violência sobre as crianças, no trabalho infantil, na escravidão, na falta de alimentação, na falta de escolaridade, na falta de protecção e nos direitos de igualdade.

E principalmente no direito a uma família.
Que a muitas crianças é negado por aspectos que repugnam descriminar aqui...

Hoje não comemoro.
Hoje não quero saber dos 20 anos passados.
Hoje não quero saber de estatísticas.
Hoje não quero saber do que ainda se pode fazer, mas sim do que TEM de ser feito.

Hoje simplesmente quero lembrar que a cada minuto a cada segundo uma criança não brinca, não come, não ri, não tem afectos e NÃO pode ter direito a viver, como todas as outras podem e devem.

Não comemoro.
Lembro o que ainda falta fazer...

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

A Esperança


A esperança vem não sei de onde,
Não sei de quem,
Mas sabemos que vem lá longe,
Tem alguém que nos quer bem.
Que alimenta cada hora,
Cada bocadinho do nosso ser,
Porque a adopção demora,
E não podemos esmorecer.
Longas horas, longos dias,
E nos falamos de ti sem parar,
O que será que nos dirias,
O que será que estas a pensar.
Cada dia que passa,
Procuramos mais e mais,
Porque queremos ter a graça,
De sermos os teus pais.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Filhos do coração


Conforme a Jornalista Alexandra Borges que em parcerias com outras pessoas e identidades, decidiram ajudar as crianças traficadas para o trabalho escravo no lago Votta.Assim pois a sua ida ao Gana não permitiu que a jornalista ficasse parada. “Quando vinha no avião durante a viagem de regresso senti-me muito mal por ter deixado para trás muitas crianças em perigo no lago. Já tinha decidido que iria fazer qualquer coisa em Portugal para juntar dinheiro e ajudar ao seu resgate, só não sabia o quê”.

Ainda bem que o convite da editora permitiu a criação de um livro em parceria com Luís Figo, transformado na escrita de uma história infantil que permitiu uma grande onda de solidariedade, e assim outros projectos de solidariedade foram criados por voluntários que não quiseram ficar indiferentes a esta causa. A jornalista recebeu também donativos significativos, que ascendem a milhares de euros, de particulares. O dinheiro angariado vai ser utilizado na construção de um abrigo para as crianças resgatadas.
Da reportagem de ontem podemos ver que não existe nada de mais bonito que o sorriso e a alegria das crianças por estarem protegidas, junto de quem se importa realmente com elas.
Bem Hajam todos aqueles que contribuíram para que este projecto ganhasse pernas e trouxesse paz amor as estas crianças.

Assim fica neste nosso blog esta simples contribuição de divulgação.
Para além da compra do livro, por todos os motivos referidos e mais algum.

Imagem do livro da internet

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Fim-de-semana: Dois dias e tão pouco tempo.

Fim-de-semana passado e com ele dois dias de apetite de nada fazer. Pois o tempo de chuva e tempo morto, deixavam antever uma boa dose de descanso.
Mas este fim-de-semana foi pródigo em afazeres e canseiras.E como é normal dizerem, quem corre por gosto não cansa.Estamos realmente derreados e ao mesmo tempo felizes, sendo até fácil encarar esta segunda-feira de inicio de trabalho.
Neste fim-de-semana tivemos a preparação da bênção da nossa casa, apôs o que se seguiu uma Celebração da palavra, que acabou por se transformar numa partilha de Eucaristia intensa.
Foi ao mesmo tempo uma enorme canseira e um tempo muito fortalecedor. Estes amigos de longa data que se encontraram connosco sempre foram partilhando as aventuras e desventuras que vamos enfrentando, sabem que estes pequenos bocadinhos que partilhamos, são para nós considerados pedacinhos do céu que nos trazem muita satisfação.
Falamos um pouco de tudo e partilhamos sentimentos muito íntimos e próprios a cada um. E com esses momentos relembramos as coisas boas da vida e as coisas que por vezes deveríamos agradecer e nos esquecemos disso.
Muitas vezes nos tornamos egoístas e esquecemos que o nosso bem-estar, por vezes nos leva a esquecer os tempos maus que muitas famílias hoje em dia passam.
Procuramos através dessa lembrança pedir pelos milhares de famílias que passam dificuldades e pelas pessoas em geral, e para que esse nosso egoísmo possa ser ultrapassado no nosso dia-a-dia, com a ajuda que poderemos dar aos outros.
Afinal muitas vezes essas pessoas precisam de tão pouco, e nós pensamos que tão é difícil chegar-lhes com esse pouco.
Avizinha-se a época Natalícia e o que mais nos impressiona é a capacidade que todos temos em concentrar todo o empenho em ajudar os outros nesta altura do ano.
O porquê de só nesta época que se avizinha pensarmos em ajudar o nosso próximo, ou as crianças que cada vez mais vamos vendo pelas ruas a pedir?
Essa época natalícia deveria ser uma continuação (ou um acréscimo) ao trabalho e á dadiva que cada um de nós e obrigado e dar em prol de uma pessoa. Seja ela uma criança, um idoso, uma família. Ou melhor falando: ao próximo, não olhando a qualquer tipo de descriminação
É só nesta época em que nos apercebemos que temos espírito natalício?
Onde anda ele o resto do ano? Não creio…
Mas falando do fim-de-semana:
Podemos continuar a falar destes nossos dois dias de fim-de-semana. Pois o Domingo também foi pleno em alegrias partilhadas, por outros motivos bem diferentes mas igualmente proveitosos. Felizmente em cada Domingo temos a alegria de sermos uns privilegiados em podermos partilhar algo de nós, com mais umas mãos cheias de crianças (catequese). E em troca do que oferecemos, recebemos de volta em triplicado aquilo que muito simplesmente elas sabem dar.
Assim são as crianças!
Dá o que quiseres dar sem reservas algumas, que elas com os seus gestos, perguntas, carinhos e sorrisos, te devolvem em triplo sem tu te aperceberes disso.
Aí pensarás:
Afinal o que dei não foi nada e o que recebi foram mais umas pequenas lições de vida, vindas de um ser tão frágil e pequenino, que quando damos por nós temos o rosto com um sorriso enorme.
Canseiras, trabalhos e pouco tempo?
Dois dias não são nada quando no final desses dois dias recebemos tanto.
Aqui fica um pouco da nossa partilha.
Obrigado “ fim -de semana”

A Adopção de Crianças

A adopção é o vínculo semelhança da filiação natural, mas é independente dos laços de sangue, que se estabelecem legalmente entre adoptantes e adoptados.
Existem muitas crianças que necessitam de um colo, de carinho, atenção, compreensão e acima de tudo de muito amor. As Crianças precisam de uma familia que as ame e conforte, que façam delas os grandes Homens e Mulheres do amanhã.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Pelo futuro das nossas geraçôes

Por vezes as palavras dizem muito mais do que as imagens.
Mas se juntarmos imagens/musica e as palavras de um grande icon da musica.
O resultado é fantástico.
E é tempo dentro das nossas opçôes de adopção, optarmos por adoptar mentalidades e acções diferentes
A ver,ouvir e repensar.



Obrigado

terça-feira, 10 de novembro de 2009

O Nosso sonho...

Gostar de crianças,
Sempre foi o nosso forte,
De todas a lembranças,
Continuamos a procurar o norte.
Parece tão distante,
Muito longe, lá no fundo,
Por esse caminho errante,
Vamos até ao fim do mundo.
Nosso sonho um Filho,
Por isso, não baixaremos os braços,
Que venha cada cadilho,
Pois será bom ter-te em nosso regaço.
Para proteger, dar amor,
Para cuidar e amar,
Pôr para longe a dor,
Se ela te quiser assombrar.

O silencio ensurdecedor

Nestes últimos dias apôs termos iniciado este blogue fomos passando pelos diversos blogues constatamos que certos comentários e opiniôes vão se esvanecendo.
Comentários já com diversos meses e muitas vezes até desactualizados.
Isso vai fazendo com que este "Silêncio ensurdecedor" nos inquiete.
E como fizemos este blogue com o intuito de este ser uma chamada de atenção para o assunto adopção e as suas adversidades, achamos por bem ir mantendo este blogue o mais actualizado possível.
Pois só assim (mais tarde ou mais cedo) iremos apanhar opiniões que nos ajudem a todos na superação e no caminhar de um processo, como é este da adopção.
Estamos como muitos casais com o processo regularizado vai para mais de 3 anos e cada ano que passa é um ano de esperança.
E com ele mais um ano de luz ao fundo do túnel, ou então completamente ás escuras( como vem sendo habito).

Estamos a tentar que a nossa " história" possa ser transcrita para este blogue.
Mas já fizemos e refizemos esse tópico umas dezenas de vezes.
E por isso mesmo nos ajuda a constatar que as "feridas" não são fáceis de sarar.
Cada vez mais procuramos que este pequeno espaço seja um refugio onde seja possível alimentar o nosso desejo diariamente.
Como alguém já nos disse: era mais fácil ter um bébé na barriga porque poderíamos acariciar e falar com ele, ou então tão somente ver a barriguinha crescer.

Assim iremos continuar a fazer com que este pequeno espaço faça para nós e para todos um pouco da diferença, aos dias que nos parecem ser indiferentes na resolução deste processo.
Cá fica mais um desabafo nosso, partilhado com vocês todos
Obrigado

domingo, 8 de novembro de 2009

Meu filho do Coração


Meu filho do coração,
Nasceu para vos dar a conhecer,
O quanto se ama um filho de paixão,
Mesmo sem o saber.
Partilhamos pedaços da nossa alma,
Bocadinhos do nosso coração,
Surgiu numa tarde calma,
Depois de grande agitação.
Um dia complicado,
Como muito que iremos ter,
Mas desde que estejas a nosso lado,
Muito Felizes iremos viver.
Queremos ouvir-vos com carinho,
Irmãos nossos do coração,
Queremos que este cantinho,
Seja por uma boa intenção.
Partilhar alegrias,
Dividir as tristezas,
Fazer que todos os dias,
Nos apareçam riquezas.
No dar é que recebemos,
Muitas vezes sem pensar,
Naqueles gestos pequenos,
Que vamos partilhar.
Obrigada aos nossos amigos,
Que nos vêm visitar,
Obrigada meus queridos,
Pelo amor que tendes para dar.

Mais um dia...

Mais um dia, mais uma semana,
E constantemente pensamos em ti,
Como tão facilmente se ama,
Como era bom que estivesses aqui.
Hoje o dia está escuro,
Céu bastante nublado,
O mais duro de tudo,
É ainda não te ter a nosso lado.
Nossos dias seriam risonhos,
arco-íris de amor,
São simples os nossos sonhos,
partilhados com o Senhor!
Esperamos pela realidade,
Como muitos esperam o pão,
Ter um filho de verdade,
Um filho de coração.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Nesta Vida

Nesta vida onde procuramos mais cor,
Amamos-te como se não houvesse amanhã,
com muita esperança carinho e amor,
Temos o ontem, o hojé e o que será,
Caminhamos lado a lado sem ódio nem rancor,
Buscamos a mais pura das felicidades,
Onde tu contas mais que tudo meu amor,
Encontramos-te em todo o lado,
Em cada caminho tu passas por nós,
Sei que estás bem guardado,
Estas connosco. Não estamos sós.
A distância que nós separa,
Dia a dia fica mais perto,
És a luz que nós ampara,
Neste imenso deserto.
Temos amor para te dar,
Guardadinho no nosso coração,
Como é tão bom te amar,
Meu filho com tanta emoção.

Tudo ou Nada

Esta "cronica" é feita de TUDO ou NADA.
De tudo porque esse "TUDO", para quem espera pela resolução da situação de adopção é muito.
E de NADA, porque são mais as vezes que recebemos nada em troca da ansiedade que nos apoquenta pelas vezes confrontados.
Muitas vezes nos refugiamos em algo que vá sustentando a nossa vontade de seguir em frente.
Mas muitas vezes isso é muito pouco ou nada.
Por vezes um "muito" para nós é simplesmente um comentário mais animador ou uma mensagem de alguém que sabe o quanto esta situação é deveras inquietante.
O "nada" prevalece em grande parte dos comentários que vemos e lemos. Quer na imprensa escrita ou nos diversos blogues que se referem a este tema da adopção.
Mas entre o "nada" e o "tudo" preferimos que algo nos ajude a vencer esta fase.
E nesses dois opostos muita gente nos tem feito chegar o apoio do qual tiramos forças para seguir em frente.

A esses nossos Amigos um sincero obrigado.
Pois este blogue é em si mesmo um "grito" de "revolta" contra o tudo ou nada que todos nós que estamos neste processo fazemos.
Continuem a fazer chegar quer através do nosso blogue quer através dos outros blogues, esta mensagem que não só nossa.
Mas sim de milhares que por este mundo partilham destas duas grandes diferenças:
TUDO ou NADA
Obrigado

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Sonho


Esta noite sonhei contigo,
Não te vi o rosto,
Nem sei qual o teu olhar,
Andavas descalço/a
Como a Mamã
Eras carinhoso/a
Como o Papá
Estavas tão perto,
Pode mesmo tocar-te,
Sentir o teu carinho por mim,
Acordei e voltei a nanar,
E lá estavas tu novamente,
Na minha vida,
Acontece frequentemente,
E não deixarei de sonhar,
Até ao dia que a realidade,
Fará parte da nossa vida.
Ter-te perto de nós


Imagem retirada da Internet

Tu (sempre tu)

Dentro do nosso coração
Existe um lugar
Cheio de paz e amor
Abençoado por Deus
O Nosso Senhor.
Está guardado para ti,
Nosso filho do coração.
Cada dia que passamos,
Temos-te sempre junto ao peito,
Bem juntinhos esperamos,
Para te poder ver dormir no leito.
Te aconchegar os lençóis,
Naquelas noites mais frias,
Afagar o teu cabelo liso ou aos caracóis
Para vermos tuas alegrias.