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Porto, Gondomar, Portugal
Duas faces voltadas para um rosto risonho e pequenino. O Sol do nosso dia a dia e a Lua dos nossos sonhos pela Noite.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Pensamentos



A cor do nosso filho,
Para nós ainda é incerta,
Não sabemos se já existes,
Ou se estás em parte certa.
Dentro da nossa alma,
Palpita por ti grande amor,
Por esta força imensa,
Agradecemos ao Senhor.
Sairás de outro ventre,
E foste acariciado por Deus,
Que te guarda docemente,
Como se fossem filhos seus
Pelas longas estradas da vida,
Que te deu atroz sofrimento,
Seremos tua família querida,
O Pai a Mãe para qualquer momento.
Que venhas para o nosso regaço,
Pois já moras em nosso coração,
Como seria bom sentir o teu abraço,
E o calor da tua mão.
Hoje sonhamos contigo,
Mesmo sem te conhecer,
Como nós te amamos querido,
Nosso doce anjo nosso bem-querer.
Nesta espera infinita,
Num um pouco de amor se perdeu,
Dentro da nossa alma grita,
Vem cá filho meu!


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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

As imensas perguntas que nos assaltam


Durante o processo foram muitas as perguntas que nos assaltaram ás nossas mentes.
E ainda durante este tempo de espera na adopção as perguntas se multiplicaram.
Muitas delas ficaram (para inquietação de todos) muitas vezes por serem respondidas.
Temos enumeras a fazer. Mas achamos por bem deixar ao sabor da vontade dos nossos Amigos, lançar um repto para ver quais as mais prementes.
Afinal é este o propósito deste blog. Partilhar duvidas certezas e alegrias e desânimos.
Assim fica lançada a ideia.
Gostaríamos de ver quais são as perguntas mais importantes. E ver quem as poderá responder (partilhando)
Obrigado desde já
RosaLino


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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

MEU FILHO DO CORAÇÃO - Windows Live

MEU FILHO DO CORAÇÃO - Windows Live

Puro Amor ( Nosso desejo partilhado)


Nosso Puro amor,
Estrela linda e brilhante,
De rosto fascinante,
Razão para o nosso viver,
Nosso mais que tudo,
Nosso bem querer.
Serás a nossa felicidade,
Na nossa vida meu filho,
Razão de todo o nosso amor,
Iluminaras os nossos dias,
Que Deus te abençoe para sempre,
Um anjo em forma de gente,
Nós te amaremos sempre.
Teu doce sorriso inocente,
Infinita admiração,
Luz divina e reluzente,
Nosso filho querido,
Tu que fazes bater o nosso coração.


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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Poderias ser. Se te deixassem...



Pertinho do coração, gostaríamos de te ter. Se te deixassem...
Ouvir-te, quereríamos nós poder. Se nossos ouvidos não fossem remetidos involuntariamente para um silêncio ensurdecedor...
Brincar contigo, seria sublime. Se permitissem que as brincadeiras que imaginamos se tornassem reais..
Tua voz ouvir pela manha a dizer "olá Pai olá Mãe".
Seria permitir o nosso acordar abrir-se com um largo sorriso tão feliz, que iria fazer com que a Luz do Sol mais radioso ficasse encoberto pelas nossas bocas.
Se me permitissem...
Se te deixassem...
Se nos deixassem...
Se te deixarem ser feliz e parte dessa felicidade ser a nossa.
Então os dias deixariam de ser um desejo adiado.
Para poderes partilhar connosco todas as alegrias e a nós seria permitido poder consolar o teu choro juntamente com as nossas lágrimas.
Nunca irias sorrir ou chorar sozinho.
Meu filho



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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Adopção


A adopção é tema de grande actualidade e emerge quando se disserta sobre quem pode e quer adoptar ou sempre que se fala de crianças e jovens em risco, sem retaguarda familiar ou institucionalizados.
À semelhança da filiação natural, mas independentemente dos laços de sangue, a adopção é o vínculo que se estabelece legalmente entre duas pessoas. Existem dois tipos de adopção: adopção plena e adopção restrita. No primeiro caso, o adoptado adquire a situação de filho do adoptante, integrando-se na sua família, extinguindo-se consequentemente as relações familiares entre a criança e os seus ascendentes e colaterais naturais. Não é revogável, nem mesmo por acordo das partes. Os direitos sucessórios dos adoptados são os mesmos dos descendentes naturais. No segundo caso, o da adopção restrita, o adoptado conserva todos os direitos e deveres em relação à família natural, salvas algumas restrições estabelecidas na lei. Pode ser revogada se os pais adoptivos não cumprirem os seus deveres e pode ser convertida em adopção plena mediante requerimento do adoptante e desde que se verifiquem as condições exigidas.

As crianças ou jovens institucionalizados vivem em lares e, presentemente, são cerca de onze mil, a maioria dos quais adolescentes a partir dos 12 anos. Desses, apenas 11 por cento têm como projecto de vida a adopção, até porque muitos já não têm idade para ser alvo dessa medida (o limite são os 15 anos). Os lares são uma resposta cuja função, tanto quanto possível, é substituir a família de origem das crianças e jovens desprovidos dessa estrutura indispensável à sua socialização.
Para além da adopção e da institucionalização, ainda pode ser considerado o acolhimento familiar, que é uma prestação de acção social que consiste em, temporariamente, fazer acolher crianças e jovens cuja família natural não esteja em condições de desempenhar a sua função socioeducativa por famílias consideradas idóneas para a prestação desse serviço.


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