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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Reflexão: Tvi24h Meninos do Mundo

O prometido é devido.

Como diz a Susana: o que mais marca nesta reportagem é a dificuldade de adopção em Portugal.

E também achamos muito bonita. Mas..
O que vimos foi que quando perguntado á responsável o porquê disso mesmo, a resposta é aquela que já ouvimos todos inúmeras vezes.
Burocracia é a palavra mais usada.
E todas as respostas às perguntas giram em volta disso mesmo. Da dificuldade de adoptar em Portugal.

Gostaria que o nosso estado (assim como outros Países), tivessem protocolos assinados para facilitar a adopção internacional.
Porque se tem gente com poder financeiro para isso e desespera aqui em Portugal.
Porque não adoptar noutros Países?

Detestei ouvir uma frase por lá.
Ouvir que não adoptamos mais crianças me Portugal porque (literalmente a pessoa quis dizer) somos racistas.
Pois não adoptamos raças e etnias diferentes.

Gostaria de confrontar essa senhora com o processo da nossa adopção e as nossas
"não" restrições.
Ela teria de dar muitas satisfações...
E então se ligamos a esse aspecto. Porque vamos adoptar crianças ao estranjeiro de outras raças e étnicas?

Quanto aos nossos processos em Portugal.
Vi música muito bonita. As crianças e as imagens eram de ficarmos felizes.
Mas nada de concreto.
Números?
Nem comento.
Gostaria de ver uma entrevista onde de facto fossem abordados os temas essenciais aos nossos processos.
E uma ajuda para uma maior rapidez e facilidade na adopção.

O meu receio de ser uma entrevista mais para o sensacional que outra coisa, foi concretizado.

Pelo nosso ponto de vista. Foi uma reportagem bonita.
Mas não disse nada de novo que nós, casais em processo a adopção não soubéssemos.

Para nós (embora pareça ser um pouco duro), nesta entrevista a montanha pariu um rato.
Será que esta dureza que existe em mim é já uma defesa contra toda a morosidade do processo de adopção?

Talvez…

5 comentários:

  1. Interessante este e outros trechos do post:

    "Gostaria de confrontar essa senhora com o processo da nossa adopção e as nossas "não" restrições.
    Ela teria de dar muitas satisfações...
    E então se ligamos a esse aspecto. Porque vamos adoptar crianças ao estranjeiro de outras raças e étnicas?"

    Os "nãos" são marcantes e são causa principal do sofrimento de muitas pessoas. Dizem que crianças e jovens que sofrem de certos complexos parte deles são causados pelos mais de 100 mil "nãos" ouvidos nos primeiros anos de vida.

    No Brasil, a adoção também envolve uma série de dificuldades, tanto na parte burocrática, quanto devido a mentalidade das pesoas.

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  2. Confesso que não vi a reportagem, mas vou ver se a encontro no site da TVI...

    E o meu telefone tocou ontem, parece que vai ser desta e que este ano de 2010 vai começar bem... Que dizer, tou feliz mas ainda com algum medo de acreditar :)

    Beijocas

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  3. Concordo integralmente com o que dizes aqui.
    Infelizmente esta reportagem foi música para os ouvidos daqueles que não conhecem nem nunca estiveram num processo de adopção.
    Gostei que falassem da dificuldade da adopção no nosso País, mas os nºs, esses nunca se sabem e sabes porquê, porque não existe uma base de dados onde os casais possam confrontar os seus processos nas listas de espera, por isso nunca se fala deste aspecto.
    Esperemos que tudo melhore para quem tanto espera uns pais e quem tanto espera uns filhos.
    Um bj grande

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  4. Olá!
    Eu gostei da reportagem, embora me parecesse pouco esclarecedora, e se há coisa que eu e o meu marido temos, são perguntas.

    Entregámos o processo de adopção há cerca de dois meses e ainda não obtivemos qualquer resposta.
    Pelo que sei, demora cerca de seis a nove meses para que sejamos considerados "aptos" a adoptar.
    E a minha esperança era que cerca de um ano depois, no máximo, já tivéssemos connosco o nosso filho. Somos muito pouco criteriosos, não nos importa a raça (aliás, preferimos um filho de cor), o sexo, e estendemos a idade aos cinco anos, uma vez que estamos casados há seis.
    Mas já me disseram que, mesmo assim, o processo vai ser muito, muito lento, e que mesmo a primeira etapa é muito complicada...
    gina

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  5. Muitas vezes dou comigo a pensar que gostaria muito de dar um lar e amor a uma criança, mas a burocracia em Portugal é tanta que desisto só de pensar. Desde miuda que eu dizia sempre que gostava de ter filhos meus, mas gostava também de adoptar, tenho uma filha biologica e gostaria muito de poder realizar esse meu sonho, mas é muito dificil.

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