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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Adopção. Estigmas e estratagemas?... Onde fica o espaço da criança e a sua importãncia

Estas palavras surgem apôs o pedido da jornalista Alexandra Borges da TVI, para conseguir ter dados e testemunhos suficientes que lhe fossem úteis, no que diz respeito à adopção singular ou na adopção por homossexuais.

Deixei o pedido no blogue para que fosse possivel através desta grande reportagem analisar todas as situações que envolvem o assunto adopção nas suas mais variáveis situações.
Nada mais queremos do que uma maior e melhor informação chegue a um grande numero de pessoas.

Mas ficou-nos, como se costuma dizer, a pulga atrás da orelha.
As questões levantadas pela jornalista justificam-se e demonstram que tem muita razão para as fazer, porque são muito pertinentes as situações que ela levanta e de uma extrema importância para as crianças que se vêem envolvidas nelas.

Quantas pessoas singulares terão adoptado nessa condição, porque não queriam ou podiam declarar a sua homossexualidade ou união com outrem?
Se isso de facto aconteceu podemos pensar em dois aspectos que condicionaram toda a legalidade dos processos. Isto se de facto aconteceram.

1º Os adoptantes singulares. Que assim  se declararam porque se torna mais fácil o processo na adopção. Sonegando à instituição e assistentes que viviam em união com alguém. Fazer crer que a situação é uma e depois se constatar que não...só tem um nome....

2º Os adoptantes que negaram informações quanto à sua sexualidade, com o intuito de terem o processo de adopção a seu favor.
E esses fizeram-no por conveniência. Porque ficaram com receio de que o processo  negado. Não lhes tendo sido questionado a possivel união que teriam com outra pessoas como casal ou as implicações que poderiam ter no futuro na criança. Quer no meio em que ela vai viver( social/ escolar / amizade / familiar).

São questões que num caso ou noutro, são precedidos de ilegalidades nas informações prestadas.
E como o interesse primordial aqui é a felicidade de uma criança que está em causa.
O que poderá acontecer a uma criança que é adoptada por alguém que usou destes subterfúgios para obter ilegalmente uma adopção.
Posso partir do pressuposto que em principio a criança vai para um meio que não foi o realmente declarado. E não se pode acusar assistentes sociais de negligencia, porque não à maneira de detectar uma infracção destas.

Espero que não sejam muitos estes tipo de processos e que essas crianças se sintam felizes no  meio que integraram.
Mas certamente não é com estes subterfúgios que se tornam processos de adopção legais.
Depois culpem a segurança social e os seus trabalhadores...

Agora e apôs uns dias a meditar sobre a grande reportagem que Alexandra Borges quer fazer, entendo muito bem o seu ponto de vista.
E não me alegra nada pensar no que terá já acontecido em muitos processos.
Força Alexandra Borges. Esperemos que apesar de todas as contrariedades essa grande reportagem possa sair.
Pois todos nós merecemos.
E as crianças muito mais

Rosalino

PS Não se trata de qualquer descriminação ou opinião quanto a quem vai adoptar ou quem deve adoptar.... O problema é constatar factos que decerto  ocorreram e estão feridos na sua legalidade.
Quantos de nós temos conhecimento ou pelo menos sabemos que isso aconteceu?
Pena é que não apareçam pessoas com coragem para apontarem casos ou seres exemplos para um maior esclarecimento.
Para todos os envolvidos num processo de adopção, era um esclarecimento em forma de informação, que ajudaria a clarificar muitas coisas.
Afinal não é a Felicidade da criança e o seu bem estar que está em causa?

1 comentário:

  1. Olá Rosalino, muito boa tarde para ti.
    Sabes, eu podia querer parecer bem e mostrar que não sou nem um pouco preconceituosa ( e acho que sabes disso ), mas com relação à adoção de crianças por casais homosexuais eu realmente não tenho uma opinião formada. Certamente de que um casal homo poderá dar muito amor à uma criança, mais até que muitos casais hetero, ou não existiriam pelo mundo afora tantas crianças abandonadas. A questão é que sinceramente eu não sei se tendo que escolher entre dois casais na lista de espera para adotar, um homo e um hetero, não acabaria por escolher o hetero por causa das crianças. Não é que elas não possam ser felizes num lar "diferente" digamos assim, mas até que ponto isso não iria mexer com a cabeça delas? Talvez essas crianças precisem de algum tipo de acompanhamento psicológico para poderem lidar com as diferenças com que se defrontariam no dia-a-dia, na escola, em especial se forem crianças pequenas. Penso que eu que talvez, só talvez, os casais homosexuais devessem adotar crianças maiorzinhas que já pudessem entender e ter a sua opinião ouvida antes de se efetivar a adoção. Deixo claro, mais uma vez, que não tenho preconceito algum, e sim que a minha única preocupação é a criança em si, seu bem estar, sua formação, seu devenvolvimento emocional e psicológico.
    Um forte abraço.
    Paz e Luz.
    Angel.

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