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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Aborto «foi convertido em método contraceptivo». IVG em Hospitais publicos.

                                            ( Imagem da Internet)

Poderia ser uma afirmação ou uma pergunta. Mas a realidade prova que as facilidades dadas com a nova lei do aborto, trouxeram uma nova forma encapotada de abortar legalmente, sem a responsabilidade pelos actos anteriores ou posteriores á concepção de um ser indefeso.
Queria acreditar que o desejo dos que votaram Sim nesta lei, era com o interesse exclusivo de que a mulher enveredar pelo caminho que achavam mais correcto, respeitando sempre o ser que tinha debtro de si.
Mas com mais esta constatação aqui referida por D Manuel Clemente, vem reforçar a minha ideia que os abortos saíram dos vãos de escada, one permaneciam escondidos, para se tornarem num processo contraceptivo de escolha imediata e a vista de todos.
As palavras ditas por D Manuel Clemente assentam como uma luva e concordo com elas em pleno. Mas devem incomodar muita gente que esteve do outro lado da barricada e que perdeu simplesmente a razão toda, com os factos que nos aparecem
Não se olhe ao acto em si de gerar um ser ou ás consequências que desse acto advêm.
Porque a mulher agora tem sempre a hipótese de usar o aborto como método de contraceptivo normalíssimo.
Afinal tantas as balelas sobre o direito da defesa do corpo da mulher e das decisões que ela tem de tomar. E constata-se que o mal que muitos pensavam prevaleceu...
O aborto é cada vez mais encarado como uma solução de se livrarem de um ser que pode estragar uma vida. Mas então onde estão os arautos que defendiam que o aborto seria um ULTIMO CASO, uma defesa para as más formações do feto, ou na defesa da própria mulher que poderia ficar em risco nessa gravidez?
O grande problema é que a lei em causa está a gerar a ideia que é possivel qualquer Homem ou Mulher, se desresponsabilizarem dos seus actos. Pois terão do seu lado sempre uma lei á qual poderão recorrer, caso queriam fugir ás responsabilidades que deveriam ter.
Cada um ou uma, com a sua opção.
E com a sua própria consciência.
Eu tenho a minha.

Rosalino

2 comentários:

  1. Já dei aqui a minha opinião sobre este assunto e continuo a mantê-la. Sublinho cada palavra tua Rosalino. Há muito que previa que o aborto viesse a servir de método contraceptivo e agora sem as comparticipações na pilula vai ficar bem pior infelizmente.
    Um abraço
    Susana

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  2. O problema é q as "opções" de uns/umas são as "inopções" de outros/as, neste caso, de seres indefesos q ainda n podem ter uma palavra a dizer e q só a têm se pessoas como o Rosalino os defenderem!
    Filipa BS

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