Porque de facto não poderia ser mais directo no assunto, e por isso mesmo achei-o bem enquadrado com o resto do texto.
Este assunto diz-nos muito e por isso mesmo nos revemos em parte de todo este processo. Aqui fica transcrito o pedido feito, porque a qualquer criança deve ser dado o DIREITO de ter o AMOR de uma família.
A vontade era imensa em seguir em frente em mais este processo.
Mas actualmente as condições não nos permitem pensar em tal.
Assim aqui fica o pedido da Instituição onde esta criança está:
“O José (nome fictício) é um menino que deseja muito ter uma nova família, tem actualmente 9 anos de idade.
Encontra-se institucionalizado desde 2007, ou seja, há cinco anos, tendo chegado com 4 anos.
Tem uma história familiar muito perturbadora, fruto da sua vivência , o José chegou à instituição com um atraso grave de desenvolvimento e a nível da vinculação muito desorganizado. Ele não dava afecto, não aceitava recebê-lo, agredia os adultos, não pedia, nem se queixava de nada, etc.
O José foi evoluindo muito favoravelmente, conseguiu desenvolver um vínculo afectivo a uma das nossas Irmãs, e já é capaz de receber afecto (gosta muito), de pedir ajuda, de dizer quando está doente, etc. Também já é capaz de procurar afecto, por vezes, espontaneamente.
Finalmente (e infelizmente tão tarde), foi decretada a adopção em Março de 2011, quando já tinha oito anos. Ele foi fazendo o luto da família biológica e atualmente deseja muito ter uma nova família. Quando uma criança sai para adopção ele sofre imenso.
Na escola, o José tem algumas dificuldades, contudo, tem evoluído muito, porque tem muita motivação (apesar das dificuldades ele quer aprender e esforça-se) e adora a professora com quem estabeleceu uma relação afectiva muito positiva. Nunca apresentou problemas de comportamento relacionados com as outras crianças na escola.
O José é jogador federado de hóquei em patins. É o goleador da equipa e joga muito bem. Gosta muito de jogar de computador e de trabalhos manuais. Quando está inspirado faz desenhos muito bonitos.
O José é muito meigo com os bebés, ajuda muito os mais pequeninos e reage muito bem quando sai com famílias amigas. Todas referem como ele se porta bem quando está fora da instituição e num ambiente familiar.
Para mais informações sobre o José deverá contactar para geral@bemmequeres.org
Retirado do Facebook da Bem me queres
Rosalino
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