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quarta-feira, 23 de maio de 2012

Taxas moderadoras para IVG. Crianças em risco. Hiperactividade.

Muitos seriam os temas que nestes últimos dias surgiram na imprensa e que gostaria de escrever.
Desde a possibilidade de um debate na assembleia da republica sobre aplicação de taxas moderadoras às Interrupções Voluntárias da Gravidez, proposto pelo CDS-PP. 
Assunto que a TSF desenvolveu no seu fórum diário que pode seu ouvido aqui.
Do sobre o qual de facto muitas perguntas pairam no ar. Entre as quais:
Votamos o direito á despenalização da mulher em caso de aborto. Ou votamos o pagamento integral do aborto feito por mulheres em qualquer circunstancia. Mesmo quando algumas já usam o aborto livre como método contraceptivo?
Não seria por direito de equidade o pagamento ser obrigatório, desde que não cumprissem os pressupostos de mal formação do feto ou risco para a mulher?
Haverá realmente a possibilidade de termos mulheres estrangeiras a fazer abortos em Portugal?
E os imposto que pago são para pagarem todos estes tipos de gastos? Aqui

Ou o outro assunto poderia ser o numero de crianças em risco que voltou ( aparentemente) a cair para menos 5300.Um estudo que pode indicar uma melhoria significativa, mas que a meu ver abre o pensamento a uma pergunta:

Com uma maior prevenção mais activa e um acompanhamento mais de perto, não seria bem mais eficaz?
E o estudo refere ao ano transacto. 
Num ano de maior dificuldade financeira, maior desemprego e maior aperto no orçamento familiar. Como irá ser?
Que se está a fazer para prevenir um possivel agravamento?
Podem ler ou ouvir aqui na TSF.

Mas o assunto que me deixou mais inquieto e me despertou maior atenção foi: Criança impedida de ir à escola para "segurança de todos" no TVI24.
Desde médicos, direcção da escola, pedopsiquiatra, professora do ensino especial e docentes em geral.
Tudo se uniu para que esta criança que tem um comportamento hiperactivo, ficasse proibida de entrar na escola, até que a medicação fizesse efeito.
Quer dizer mais ou menos isto:
Até que a medicação acalma-se a  criança e  ela não dê grande trabalho a todos os docentes na escola, esta criança fica privada de normalmente estar a aprender e brincar com os colegas.
Como se a medicação fosse a única via para que tudo se resolvesse.
Então se nunca acertarem  com a medicação correcta  e a criança não sossegar, nunca ela terá entrada na escola.

Para cumulo os próprios Pais uniram-se para proteger os seus próprios filhos e ficaram em perfeita sintonia com todos os outros intervenientes.
Pena é que a criança esteja a cargo dos Avós e os Pais não possam intervir, como ela merece, em sua defesa em toda esta situação.
È penoso ver que por vezes olhamos para o nosso umbigo e que só nos interessam os nossos.
Mas que se lembrem todos os Pais que uma criança em qualquer altura da sua vida pode tornar-se hiperactiva.
E nessa altura não sei como iriam reagir se isso acontecer ao seu próprio filho.
  
Isto não é segregação em parte?
Já alguém perguntou até que ponto a medicação para controlar a hiperactividade é prejudicial á criança, em outros aspectos importantes do seu crescimento?
  
Tem coisas que me revoltam. Esta é uma delas.
Deixem de olhar para o vosso umbigo e tentem olhar em redor.
Por vezes é bom que isso aconteça.

Rosalino

PS Desculpe o testamento e os possíveis erros.
Mas eram tantos os assuntos...




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